sábado, 7 de setembro de 2013

CAU/BR - Conselho Verde

Remontam alguns anos e os desmandos na sustentabilidade continuam.

Na década de 70 e 80 a proliferação de Loteamentos urbanos, principalmente nas regiões praianas foi muito grande. Hoje já não é tanto, como naquelas décadas, mas os "PROJETOS' continuam sendo feitos do mesmo modo: agredindo demasiadamente a Natureza; córregos e pequenas nascentes desaparecem e em seu lugar, muitas vezes, surge uma fossa. Excelente troca!


As leis só funcionam no papel. 


Olhando a nossa querida "metrópole" verificamos ruas com enormes inclinações e calçadas para serem utilizadas por alpinistas ou atletas especialistas em salto em altura. 

Sei que muitos vão dizer que a cidade teve crescimento espontâneo, mas olhando para áreas que começaram a ser povoadas a partir dos anos 80, verão que muito do que eu estou falando aqui aconteceu nesta época e continua acontecendo.

Levou-se quase trinta anos para concluir a elaboração de um Plano Diretor ou de Desenvolvimento Urbano que, com certeza, não deve estar de acordo com os anseios da municipalidade... 

"QUEM FOI CONSULTADO?!"

Ninguém... é claro... o povo não conta.

Hoje com um pequeno atraso, e muito prazer li um artigo no CAU/BR que fala até de Vants.  

Veja um trechinho do texto:

O CAU incorpora, como princípio, a sustentabilidade à sua agenda institucional. Adota a virtualização dos processos, através de certificação digital, eliminando o papel, e a prestação de serviços aos arquitetos e urbanistas de forma eletrônica, via SICCAU – Sistema de Informação e Comunicação do CAU. Na organização, pratica a gestão ambiental, baseada nas normas da ISO 14.001, reconhecida mundialmente como um meio de controlar custos, reduzir riscos e melhorar o desempenho. 



sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A palavra de ordem é LICITAÇÃO PÚBLICA

Como já citamos é importante que o Estado e os Municípios promovam LICITAÇÕES para novas edificações, áreas urbanísticas e demais obras publicas.

Quando profissionais não pertencentes ao quadro de gestão, quer seja Estadual ou Municipal, são convidados para participar com sua contribuição às obras públicas, o  resultado é este: "Verdadeiras Obras de Arte em for de Arquitetura", como as que seguem abaixo.

Licitação do Novo Complexo Administrativo do Maranhão.
1º LUGAR:

2º LUGAR

3º LUGAR:

Clique nos links abaixo e tenha acesso direto aos projetos na página do  e baixe as plantas em PDF, clicando nos links Clique aqui e faça o download do projeto em PDF

1º Lugar: - http://www.iab.org.br/projetos/1o-lugar-complexo-administrativo-do-maranhao-concepcao-de-um-novo-modelo-de-ocupacao-do

2º Lugar: - http://www.iab.org.br/projetos/2o-lugar-complexo-administrativo-do-maranhao-novo-centro-administrativo-como-uma-arvore

3º Lugar: -http://www.iab.org.br/projetos/3o-lugar-complexo-administrativo-do-ma-nova-urbanidade-ao-complexo-administrativo-do

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Arquitetos Fortalecidos


Reforma da lei 8.666 fortalecerá a Atividade Profissional do Arquiteto



O Governo, principalmente no âmbito Municipal, alvora-se a elaborar e executar projetos, sem a realização de  uma licitação entre os profissionais habilitados, disponíveis no mercado local. Projetos estes, algumas vezes, trabalhados por técnicos, ou mesmo leigos ligados a administração, sem a supervisão de um Especialista de Nível Superior. 

As administrações precisam realizar licitações públicas para PROJETOS COMPLETOS, entre os Profissionais que tenham a COMPETÊNCIA e sejam habilitado na área em questão. 

Antes que um projeto seja realizado, a sua proposta inicial deve ser discutida entres profissionais da área, e com a sociedade de um modo geral, diretamente com os Gestores públicos, ou mesmo com a mediação de um Vereador ou um Deputado no âmbito estadual, (representantes legais da comunidade).

Para as administrações municipais, a licitação pública seria um meio desta manter um diálogo com a comunidade e, por meio dos Arquiteto licitantes, os gestores públicos poderiam conhecer os anseios da sociedade que os elegeu. 

Leia o artigo:





quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Ruas Limpas


O Estado do Rio de Janeiro tomou uma grande e importante decisão e que muito tardiamente, deveria ser seguida por outros estados.

Uma grande decisão que iria de encontro às lojas que fazem promoções sujando as nossa “Avenidas” com serpentinas, confetes, papel picado, borracha de bexigas e outras tantas sujeiras nos períodos de Ofertas e Promoções de seus produtos encalhados.  


Um simples palito de picolé ou mesmo uma ponta de cigarro são elementos que além de sujar as ruas podem ainda entupir os bueiros na época das chuvas e prejudicar o meio ambiente .

Não deixe de visitar o link acima.




.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Elaboração de um Projeto Arquitetônico


Professor Alfredo Coelho
ARQUITETO e URBANISTA
Um dos maiores desafios na construção de uma edificação é o projeto arquitetônico.
Desde o primeiro contato com o cliente vêm diversas ideias e modelos em nossa mente, mas não vem o modelo ideal. Cria-se uma nuvem de ideias. Vários outros projetos anteriores se entrelaçam, com novas ideias, em nosso cérebro, mas aquela solução que estamos desejando nada de chegar.
Na elaboração do projeto arquitetônico passamos por várias fases até o projeto final e, nas fases iniciais coletamos dados para a elaboração da decisão mais importante do projeto: O Partido Arquitetônico que é o mecanismo capaz de clarear as nossas ideias de modo a surgir o primeiro modelo para a elaboração do Projeto. Devemos tomar cuidado, não nos precipitarmos neste primeiro modelo, pois há uma tendência que este primeiro modelo bloquei outras ideias, que talvez fossem melhores que esta inicial. De todas estas fases podemos reconhecer três fases aceitas por diversos modelos de referência:
Planejamento, Elaboração e Execução.
No PLANEJAMENTO temos duas fases:
1.       Levantamento de dados:

No primeiro contato com o cliente procuramos determinar o seu perfil, pois de acordo com a situação financeira, profissional e cultural, seguidos dos perfis dos futuros moradores, no caso de uma casa, cada cliente detém um perfil particular. O cliente demonstra seus objetivos e necessidades. As características do terreno são estudadas (altimetria, dimensões planimétricas, tipo de solo, orientação magnética, insolação, predominância dos ventos e etc.). 

Ainda nesta etapa é verificada a legalização documental do terreno onde será implantada a futura edificação.

2.      Estudo preliminar:

Com as informações obtidas no levantamento de dados, o Arquiteto elabora o partido arquitetônico que irá adotar, privilegiando algumas das informações obtidas, e aí ele já tem condições para fazer um esboço inicial do projeto, (sem precipitação para que não haja uma indução de ideias), para coletar dados descritivos como material a ser empregado na obra.

Esta etapa deve ser acompanhada de perto pelo cliente, pois é dessa discussão saudável que sairão os elementos para confirmação do partido arquitetônico e elaboração de uma planta: O anteprojeto.

Na ELABORAÇÃO DO PROJETO consideramos duas fases:
1.       Anteprojeto:

Nesta etapa, as dimensões e características da obra serão definidas. Será desenvolvido o anteprojeto com a elaboração da planta-baixa de cada pavimento, quando for o caso, contendo informações de cada ambiente, pilares, cálculo das áreas, estudo sumário do layout e etc. Nesta fase serão estudadas as estrutura, o tipo de cobertura e as instalações. Recomenda-se que nesta fase, através de perspectivas sejam estudadas as volumetrias internas e externas, da edificação.

2.      Projeto final:

Nesta etapa, a configuração final do projeto deve estar de acordo com as normas indicadas pelos órgãos competentes, com o objetivo de ser aprovado pelo setor competente da Prefeitura Municipal local, que é detentora do Plano Diretor do Município. Observe-se que além das leis municipais regulamentadas pelo plano diretor local, também devemos estar atentos para a ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnica, preservação do Meio Ambiente e os Padrões de Segurança.
Na EXECUÇÃO consideramos uma única fase:
1.       Projeto executivo:

Muito mais técnico, consiste no desenvolvimento detalhado do anteprojeto. Integrado pelos projetos complementares: elétrico, hidráulico, estrutural, telefônico, lógica etc., dando plenas condições à execução da obra, conforme o detalhamento do projeto. É nesta fase que serão elaborados a especificação do material e o memorial descritivo em definitivo.

NOTAS:

1. Como foi sugerido inicialmente, um projeto arquitetônico contém várias fases no seu desenvolvimento sugiro que sejam feitas outras leituras mais completas, de modo a ampliar o conhecimento neste segmento da Arquitetura.

domingo, 21 de julho de 2013

Edifício verde tem asa vertical para aproveitar energia eólica

Edifício verde tem asa vertical para aproveitar energia eólica

Edifício verde tem asa vertical para gerar energia
O edifício verde e seu gerador de energia eólica deverão ser inaugurados em Outubro.[Imagem: UC Davis College of Engineering]
Asa de vento
Os testes nos túneis de vento foram positivos, mas um novo projeto de "edifício verde" está quase pronto para ser testado na prática.
O prédio possui uma "asa" externa vertical, repleta de turbinas eólicas de eixo vertical, que deverão produzir pelo menos 7% de todo o consumo de energia do edifício, incluindo elevadores e ar-condicionado.

Maior edifício do mundo será maior que Mônaco

Maior edifício do mundo será maior que Mônaco
Maior edifício do mundo será maior que Mônaco: O gosto pelos recordes em obras civis parece acompanhar os chineses há milênios, desde a inauguração da Grande Muralha.

O gosto pelos recordes em obras civis parece acompanhar os chineses há milênios, desde a inauguração da Grande Muralha.
Agora foi a vez do maior edifício do mundo em área, inaugurado na cidade de Chengdu, capital da província de Sichuan, no sudoeste do país.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A TECNOLOGIA E A EDUCAÇÃO

                Alfredo Coelho
ARQUITETO E URBANISTA
                  
A escola sempre foi dinâmica quanto às estratégias, aos métodos e sistemas didáticos de ensino, procurando melhorar o modo de como chegar ao consumidor final: o aluno. Em tempos remotos, os mestres eram contratados para passar os seus conhecimentos aos alunos, os quais frequentavam as suas casas, individualmente ou em pequenos grupos, onde recebiam as suas aulas, em forma de palestras, geralmente utilizando-se do raciocínio lógico. As aulas se desenvolviam em vários tipos de ambientes além das salas: bibliotecas, pomar, praias e outros locais a depender do assunto a ser estudado. O mestre escolhia o conteúdo que seria adequado ao aprendizado do aluno. É claro que a linhagem familiar do aluno e a área preferencial do mestre faziam parte dos critérios utilizados para a escolha deste conteúdo.
                       
Com o passar do tempo, criaram-se as Universidades, e daí as escolas tornando um alunado mais plural, atingindo pessoas de várias classes sociais e financeiras. Desde então, várias estratégias e técnicas didáticas de ensino vêm sendo criadas, com a finalidade de atender ao mesmo tempo uma quantidade maior de alunos, em espaços previamente determinados: as salas de aulas e laboratórios.
                   
Durante muito tempo, como interação entre o aluno e o professor predominou a lousa o giz e a palavra: as aulas discursivas, onde o professor fala e escreve na lousa e os alunos ouvem e copiam no caderno, as aulas tradicionais. Como parte da interatividade estava a pergunta e a resposta, ali naquele momento e só. Uma vez ou outra, uma inovação como o “cavalete”, uma visita a um museu, assistir um filme ou uma peça teatral, faziam parte do ensino e aprendizagem. Mais tarde, em tempos não muito distantes, usou-se muito as lâminas de slides e os retroprojetores, hoje, substituídos pelo PowerPoint e o Data Show. Atualmente, em muitas escolas já estão sendo usados recursos como a TV Pendrive e Lousa digital, tendo como suporte os computadores portáteis: note e netbooks, tabletes, celulares iphones ipad consideradas como sendo as mais inovadoras tecnologias em uso na educação. Outro recurso de mídia utilizado em quase todas as escolas são os CDs e DVDs, mas ainda hoje, a aula tradicional é a mais utilizada nas escolas, mesmo naquelas mais avançadas, e o recurso da apresentação de trabalhos escritos é o mais utilizado como atividade complementar às aulas, algumas vezes, também são utilizados os seminários.
                   
Com o uso do computador e difusão da Internet existe uma grande tendência às aulas virtuais. Mesmo aqueles professores convencionais, na busca de tornar as suas aulas mais atrativas, a seus alunos, começam a fazer uso dos laboratórios de informática, espalhados pelas escolas. Atualmente ficou comum os livros didáticos indicarem endereços de “sites” para pesquisas e, isto estimula não somente o aluno, com também o professor, pois a busca de um método que venha melhorar o entendimento de suas aulas é cada vez mais uma das mais árduas tarefas para o professor. Ele busca exemplos em revistas, jornais, filmes, televisão e nas mais diversas mídias. Mas, diante da preferência que os jovens têm pelas vantagens do computador é a Internet a ferramenta mais importante no futuro da educação, por vários motivos como: facilidade de acesso às informações, facilidade de redirecionamento da pesquisa e, principalmente por ser a Internet a ferramenta mais democrática da atualidade, o único empecilho é custo dos programas e sistemas operacionais, bem como o custo de acesso, mas mesmo assim o Estudo a Distância já é uma realidade.
                   
Nem sempre a estratégia utilizada por um professor terá o mesmo rendimento de quando usada por outro. A estratégia ou mesmo o método não é importante por si só, o modo de como o aplicamos é o que faz a diferença. Saber qual o conteúdo quer que os seus alunos aprendam, o planejamento dos objetivos gerais e específicos deste conteúdo, os recursos e estratégias a serem utilizados são partes importantes para o sucesso do método que se está utilizando. Não é o sistema, ou a estratégia como se aplica os conteúdos, ou a dissertação das aulas que faz com que o aluno aprenda. Estamos sempre impondo alguma coisa, aos alunos, coisa essa que nos é imposta pelo livro didático e o sistema educacional vigente, que em geral está atrelado a uma tradição “conteudista.” Será que o aluno quer aprender isso que lhe é imposto?  Será que o sistema educacional não está equivocado? Será mesmo necessário o uso do livro didático generalizado?
                   
Quando faço estas indagações, lembro-me de quando trabalhava nos saudosos cursinhos de Pré-vestibular, (saudosos porque eles hoje se transformaram em Colégios de Ensino Fundamental e Ensino de Formação Geral), nos quais nós, cada professor em particular, elaborávamos e comercializávamos ou não, as nossas “Apostilas”, justamente do modo como íamos tratar o conteúdo. Eram apostilas rodadas em mimeógrafos a álcool ou óleo, um pouco feias, mas davam resultados. Só continham ali o que interessava ao aluno. Até os livros didáticos de antigamente eram enxutos, não tinham tantas cores nem ilustrações, mas os textos mexiam com a nossa imaginação, era o que tínhamos e, davam resultados. Note-se ainda que os professores não eram especialistas (licenciados), e sim  profissionais de áreas afins destinados para ensinar aquela disciplina e a sua teoria vinha recheada de conhecimento prático. Diferente de hoje que 99% dos professores que lecionam Matemática não têm conhecimento de onde, como e quando o aluno vai utilizar aquele conteúdo que está sendo dado, na sua maioria aplicam fórmulas sem saber demonstrá-las. Quando indagado a resposta é bem convincente: “é isso mesmo, é Matemática”.
                   
Será que antes de impormos um conteúdo, não seria prudente procurar saber dos alunos, democraticamente, se eles querem realmente aprender aquilo que estamos propondo?
                   
Acredito que no futuro, os Sistemas Gerenciadores de Cursos EAD terão grande importância na elaboração dos planos de cursos e aulas. Se os NTE (Núcleos Tecnológicos Educacionais) continuarem imbuídos em difundir estes sistemas o futuro será bem próximo, pois os Fóruns prestar-se-ão para a elaboração das enquetes e com isso poderemos ter os conteúdos direcionados para um grupo de alunos que assim o desejam, podendo até termos conteúdos diferentes para turmas diferentes, da mesma série, numa mesma escola. Cada um direciona o seu aprendizado e aprende o que realmente quer aprender. Isto não quer dizer que ele não adquira outros conhecimentos complementares e gerais.
                   
O futuro da Educação dependerá muito da Tecnologia.


Share this on Facebook
Tweet this
                  

sábado, 13 de julho de 2013

Partido Arquitetônico

PARTIDO ARQUITETÔNICO
Professor Alfredo Coelho
Entre todos os aspectos componentes de um projeto de Arquitetura, o conforto térmico e acústico bem como a funcionalidade são itens de extrema importância. O conforto térmico leva em conta aspectos naturais como ventilação e iluminação, aspectos estes que são obtidos tirando-se proveito da situação e condições topográficas do terreno. Já a funcionalidade depende muito da articulação das peças (salas, quartos, cozinha etc. e ou outros elementos, quando é o caso) os quais devem estar racionalmente distribuídas atendendo a um fluxograma que contemple os três setores (social, íntimo e serviço) sem atropelos e misturas; tudo isso de modo a atender às necessidades do cliente.
O Arquiteto ao conceber um projeto, este deverá ser capaz de traduzir as expectativas do cliente em relação a diversos atributos, muitas vezes subjetivos como, por exemplo, conforto, requinte e beleza, que são atributos únicos inerentes a cada pessoa. Cada um apresenta conceitos diferentes para entender e aceitar os conceitos de conforto, requinte e beleza. Um adulto e uma criança têm interesses bem diferentes e veem as coisas mais diferentes ainda, assim como acontece com o homem e uma mulher, os quais ainda sofrem influências pela classe social, níveis culturais, formação, assim como outros condicionantes que advém das necessidades de cada um. O gosto é uma questão de várias sugestões, tudo influencia e, cabe ao arquiteto está comprometido com o interesse do cliente; e esse é o desafio: conseguir compreender os seus desejos e atender as suas necessidades e expectativas de morar ou mesmo de empreender, se for o caso.
O arquiteto deve agregar valor ao seu projeto, isto é, deve atender a todos os atenuantes visando sempre um menor custo, mas sem agredir o acabamento e bom gosto. O arquiteto ao atender aos “horripilantes” Códigos de Obras não deve sacrificar as suas ideias e a funcionalidade do projeto, não deve por em cheque o bom funcionamento entre as peças, e dispor de artifícios que venham, num futuro próximo, prejudicar e macular o seu trabalho. O arquiteto entes de tudo deve ser um “sertanejo”, segundo Euclides da Cunha: “um forte”. Um arquiteto comprometido com o seu cliente; comprometido com os códigos reguladores e a ética, jamais se dá por vencido e entregue a interesses vil. Ele segue em frente à procura de melhores soluções.
A maior arma do arquiteto chama-se: PARTIDO ARQUITETÔNICO. É com essa arma que o arquiteto consegue êxito em seu labor, segundo Lucio Costa[1]:
... “enquanto satisfaz apenas às exigências técnicas e funcionais - não é ainda arquitetura; mas quando - popular ou erudita - aquele que a ideou para e hesita ante a simples escolha de um espaçamento de pilar ou de relação entre altura e largura de um vão e se detém na procura obstinada da justa medida entre cheios e vazios, na fixação dos volumes e subordinação deles a uma lei e se demora atento ao jogo de materiais ao seu valor expressivo - quando tudo isso vai a pouco somando, obedecendo aos mais severos preceitos técnicos e funcionais, mas também àquela intenção superior que seleciona, coordena e orienta em determinados sentido toda essa massa confusa e contraditória de detalhes, transmitindo assim ao conjunto ritmo, expressão, unidade e clareza - o que confere à obra o seu caráter de permanência. Isto sim é arquitetura".
Sempre que o arquiteto se depara com um projeto, ele se depara com um terreno, se depara com um cliente que tem as suas necessidades, ele se depara com um código de obras e principalmente, se depara com a fruição de suas ideias, e aí existe o perigo de as ideias fluírem na direção de uma contradição entre as técnicas a e funcionalidade e com essa contradição não chegar a um ritmo, a uma expressão a uma unidade e a uma clareza o que não qualificaria o seu projeto como ARQUITETURA. É por isso que o partido arquitetônico deve ser bem estudado e analisado em todos os seus parâmetros.
O Partido Arquitetônico é um conjunto de diretrizes e parâmetros que são levados em conta na realização de um projeto arquitetônico e ou urbanístico.
Os parâmetros sempre estão combinados e nunca um único parâmetro produzirá um partido. Quanto maior o número de parâmetros seguidos, melhor caracterizado ficará o PARTIDO ARQUITETÔNICO.
10 PARÂMETROS QUE DETERMINAM UM PARTIDO ARQUITETÔNICO
1.       Terreno:
Quanto ao terreno levam-se em conta os elementos de topografia:
Altimetria e planimetria, área, entorno e sua paisagem, localização, acessos e implantação.
2.       Finalidade:
As finalidades podem ser várias:
Residencial, uni e pluridomiciliar, comercial, pública de edificações, de equipamento ou urbanística.
3.       Implantação:
O parâmetro implantação oriundo do parâmetro terreno depende muito da geografia do terreno:
Orientação, insolação, prevalência de luz natural, prevalência do meio ambiente existente.
4.       Programa:
Os programas estão muitos atrelados a finalidades, são determinados pelo cliente ou consequência da finalidade específica do projeto.
Setorização e distribuição dos cômodos, arranjos horizontais ou arranjos verticais simples ou adaptados.
5.       Conceitos:
Os conceitos são elementos teóricos vindos de influências históricas e de estilos arquitetônicos frutos de leituras e pesquisas.
Linhas seguidas pelo arquiteto, tendências clássicas, tendências modernas ou tendências contemporâneas.
6.       Legislação:
Estes parâmetros estão relacionados a questões regulamentadoras.
Planos diretores, código de obras, leis de uso do solo e leis ambientais.
7.       Elementos construtivos:
Este parâmetro depende muito dos parâmetros programa e conceito.
Nele são levados em conta os materiais e o tipo de estrutura frutos do estilo arquitetônico adotado.
8.       Forma e volume:

Este parâmetro é mais um que está associado aos parâmetros programa e conceito.
Aqui se observa a proporção entre cheios e vazios, as vistas, movimentação volumétrica e linhas.

9.       Flexibilidade:

Um projeto arquitetônico deve conter condição de alterações e remanejamento a qualquer momento que se torne necessário.

10.     Viabilidade:

Está sujeita aos critérios de viabilidade econômica, viabilidade técnica e construtiva, está de acordo com as legislações e em respeito ao meio ambiente.




[1] Lúcio Marçal Ferreira Ribeiro Lima Costa, Arquiteto e Urbanista graduado em 1924 pela Escola Nacional de Belas Artes Rio de Janeiro. É o responsável pelo Plano Piloto de Brasília e o dono da ideia da cidade se desenvolver segundo a forma de um avião no Planalto Central. Lucio Costa nasceu em 1902, na cidade de Tullon – França, (filho de pais brasileiros) e morreu no Rio de Janeiro - Brasil em 1998.

Estudo da sombra de objetos 2

Agora vamos estudar um objeto mais complexo colocado junto ao plano vertical de projeções, (anteparo frontal).
EM PERSPECTIVA ISOMÉTRICA

Siga a sequência. Qualquer dúvida volte à potagem (Estudo da sombra dos objetos). Pesquise neste blog.
O mesmo objeto colocado afastado do plano vertical de projeções, sem anteparo.
EM PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
EM PERSPECTIVA CÔNICA

    Logo estaremos postando material.
    Só estamos no comecinho.

   Visite   Física e Matemática

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Bioconcreto

Bioconcreto usa bactérias para curar-se sozinho de trincas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/01/2013


Autocicatrização
Concreto e trincas são duas coisas que nenhum engenheiro gosta de ver juntas.
Talvez agora eles possam começar a respirar aliviados, graças a um concreto capaz de autocicatrizar-se de trinchas e rachaduras.
O Dr. Alan Richardson, da Universidade Northumbria, no Reino Unido, criou uma espécie de "bioconcreto", um concreto que tira partido de um microrganismo para cicatrizar seus ferimentos.
Bioconcreto usa bactérias para curar-se sozinho de trincas








. [Imagem: Northumbria University]
Leia toda a matéria clicando no link abaixo...



segunda-feira, 1 de julho de 2013

Reforma Popular

 Abaixo o excesso de privilégios dado aos Parlamentares.

Lei de Reforma do Congresso de 2011 (emenda à Constituição) PEC de iniciativa popular: Lei de Reforma do Congresso (proposta de emenda à Constituição Federal)

1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. Não haverá ‘aposentadoria por tempo de parlamentar’, mas contará o prazo de mandato exercido para agregar ao seu tempo de serviço junto ao INSS referente à sua profissão civil.

2. O Congresso (congressistas e funcionários) contribui para o INSS. Toda a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. Os senhores Congressistas participarão dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.

3. Os senhores congressistas e assessores devem pagar seus planos de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.

4 Aos Congressistas fica vetado aumentar seus próprios salários e gratificações fora dos padrões do crescimento de salários da população em geral, no mesmo período.

5. O Congresso e seus agregados perdem seus atuais seguros de saúde pagos pelos contribuintes e passam a participar do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.

6. O Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõe ao povo brasileiro, sem qualquer imunidade que não aquela referente à total liberdade de expressão quando na tribuna do Congresso.

7. Exercer um mandato no Congresso é uma honra, um privilégio e uma responsabilidade, não um uma carreira. Parlamentares não devem servir em mais de duas legislaturas consecutivas.


8. É vetada a atividade de lobista ou de ‘consultor’ quando o objeto tiver qualquer laço com a causa pública.

 Assine o abaixo assinado no link abaixo:
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N23475 

E dê um clique em - "Assinar o abaixo assinado Lei de Reforma do Congresso (...) (proposta de emenda à Constituição Federal).
Preencha os dados obrigatórios e contribua com as mudanças para moralizar a política desta nação.
 

Mettzer - Tutorial completo normas ABNT