Por Alfredo Coelho
Estamos de volta... Agora, mais brando.
Vamos fazer um reforma política, mas com a participação
direta do cidadão.
Se nós somos competentes para
ensinar, projetar e construir prédios, fazer cirurgias, fazer tratamentos
dentários e muitas outras atividades como conduzir um ônibus lotado, um grande
trem, pilotar um avião, tocar uma boiada, dá uns bons socos no adversário,
fazer muitos gols, e até, quem sabe fazer umas boas palhaçadas é claro que também
seremos competentes nas sugestões para mudar essa nossa tão desgastada
política. Uma política que sempre só teve dois lados: o lado dos coronéis e o
lado dos cabos eleitorais... O lado dos mandantes e o lado dos mandados, privilegiando
sempre o lado dos mandantes e, o que seria o “terceiro lado no triângulo
eleitoral desse modelo” que são os eleitores, só servem para votar, só servem
para fazer escada para os outros subirem. São péssimos anfitriões, pois só são visitados
de quatro em quatro anos, período exato de um mandato.
Isso não é fazer política. Fazer
política seria toda a população viver de modo igual e justo, gozando de seus
direitos e deveres, pagando seus impostos e, em contrapartida, recebendo os serviços
a que tem direito.
Segundo Aristóteles – “o homem é por natureza um animal
político”.
A palavra política vem de Polis
(cidade-estado na Grécia antiga), logo político, de modo geral é o cidadão. A
palavra foi utilizada para classificar os cidadãos que teriam por obrigação,
zelar dos interesses e a qualidade de vida dos outros cidadãos e proteger as suas
cidades. De um modo geral o político é aquele que, eleito pelo povo, tem a
obrigação de proteger e zelar pelos diretos e deveres de cada cidadão criando leis,
que serão executadas pelo poder judiciário, de tal modo, que um bem atingisse a
si e, a todos os cidadãos.
Numa boa democracia, onde o político
cumpre com o seu papel, todos vivem dignamente bem.
Para Aristóteles o homem é um animal
político por uma simples razão: entre todos os animais, o homem é único animal que se comunica pela palavra
e, também pela escrita.
Hoje nós votamos e elegemos
aqueles que seriam os nossos representantes. Estes durante o mantado, para o
qual nós os elegemos, esquecem-se daquela comunidade, não procura saber deles
quais são as suas necessidades e os seus desejos comuns. Esquecem-se de
verificar como seus eleitores estão vivendo, se a comunidade está precisando de
alguma coisa, algum serviço urbano, um posto de saúde ou outra necessidade
comum. Quando falamos de necessidade não é aquele saco de cimento, aquelas
telhas ou os tijolos que, como promessa de votos, são oferecidos para alguns
poucos anticidadãos da comunidade.
É por esse motivo que eu alerto
quanto a REFORMA POLÍTICA: nós é que devemos fazê-la. O PLEBISCITO é uma consulta,
mas que não representará as ideias de todos nós, pelo número limitado e
generalizado das perguntas, sem falar do “politiquês” que será utilizado. Já tem
alguns políticos falando em REFERENDO o que é pior: eles fazem e depois perguntam se está bom.
Não vamos aceitar isto, pois é um engodo. Depois de votado volta tudo ao que
era. Eles estão mal intencionados. Estão aproveitando do momento e das manifestações
para aparecerem.
Vamos lutar por uma reforma
participativa. Uma reforma articulada por nós, através nossas entidades de
classe, por associações de bairros, enfim por nós através de nossos reais representantes.
Aqueles que realmente estão perto da comunidade.
Os políticos têm que representar
as nossas vontades e atender às nossas necessidades e não lançarem projetos
aleatoriamente sem a participação do povo que o elegeu e, em contrapartida nós
acatarmos o que ele criou, às vezes até contra a nossa vontade.
Vamos lutar pela PARTICIPAÇÃO DIRETA JÁ!
O povo resolvendo os problemas da NAÇÃO.Veja o nosso texto anterior.
Visite Física e Matemática
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