sábado, 29 de junho de 2013

PARTICIPAÇÃO DIRETA JÁ! 2



Por Alfredo Coelho
Estamos de volta... Agora, mais brando.
Vamos fazer um reforma política, mas com a participação direta do cidadão.
Se nós somos competentes para ensinar, projetar e construir prédios, fazer cirurgias, fazer tratamentos dentários e muitas outras atividades como conduzir um ônibus lotado, um grande trem, pilotar um avião, tocar uma boiada, dá uns bons socos no adversário, fazer muitos gols, e até, quem sabe fazer umas boas palhaçadas é claro que também seremos competentes nas sugestões para mudar essa nossa tão desgastada política. Uma política que sempre só teve dois lados: o lado dos coronéis e o lado dos cabos eleitorais... O lado dos mandantes e o lado dos mandados, privilegiando sempre o lado dos mandantes e, o que seria o “terceiro lado no triângulo eleitoral desse modelo” que são os eleitores, só servem para votar, só servem para fazer escada para os outros subirem. São péssimos anfitriões, pois só são visitados de quatro em quatro anos, período exato de um mandato.
Isso não é fazer política. Fazer política seria toda a população viver de modo igual e justo, gozando de seus direitos e deveres, pagando seus impostos e, em contrapartida, recebendo os serviços a que tem direito.
Segundo Aristóteles – “o homem é por natureza um animal político”.
A palavra política vem de Polis (cidade-estado na Grécia antiga), logo político, de modo geral é o cidadão. A palavra foi utilizada para classificar os cidadãos que teriam por obrigação, zelar dos interesses e a qualidade de vida dos outros cidadãos e proteger as suas cidades. De um modo geral o político é aquele que, eleito pelo povo, tem a obrigação de proteger e zelar pelos diretos e deveres de cada cidadão criando leis, que serão executadas pelo poder judiciário, de tal modo, que um bem atingisse a si e, a todos os cidadãos.
Numa boa democracia, onde o político cumpre com o seu papel, todos vivem dignamente bem.
Para Aristóteles o homem é um animal político por uma simples razão: entre todos os animais, o homem é único animal que se comunica pela palavra e, também pela escrita.
Hoje nós votamos e elegemos aqueles que seriam os nossos representantes. Estes durante o mantado, para o qual nós os elegemos, esquecem-se daquela comunidade, não procura saber deles quais são as suas necessidades e os seus desejos comuns. Esquecem-se de verificar como seus eleitores estão vivendo, se a comunidade está precisando de alguma coisa, algum serviço urbano, um posto de saúde ou outra necessidade comum. Quando falamos de necessidade não é aquele saco de cimento, aquelas telhas ou os tijolos que, como promessa de votos, são oferecidos para alguns poucos anticidadãos da comunidade.
É por esse motivo que eu alerto quanto a REFORMA POLÍTICA: nós é que devemos fazê-la. O PLEBISCITO é uma consulta, mas que não representará as ideias de todos nós, pelo número limitado e generalizado das perguntas, sem falar do “politiquês” que será utilizado. Já tem alguns políticos falando em REFERENDO o que é pior: eles fazem e depois perguntam se está bom. Não vamos aceitar isto, pois é um engodo. Depois de votado volta tudo ao que era. Eles estão mal intencionados. Estão aproveitando do momento e das manifestações para aparecerem.
Vamos lutar por uma reforma participativa. Uma reforma articulada por nós, através nossas entidades de classe, por associações de bairros, enfim por nós através de nossos reais representantes. Aqueles que realmente estão perto da comunidade.
Os políticos têm que representar as nossas vontades e atender às nossas necessidades e não lançarem projetos aleatoriamente sem a participação do povo que o elegeu e, em contrapartida nós acatarmos o que ele criou, às vezes até contra a nossa vontade.
Vamos lutar pela PARTICIPAÇÃO DIRETA JÁ!
O povo resolvendo os problemas da NAÇÃO.

Veja o nosso texto anterior.
Visite Física e Matemática

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça aqui o seu comentário e nos ajude a melhorar.
A sua opinião será de muito importante para o crescimento e aprimoramento de nosso blog.

Mettzer - Tutorial completo normas ABNT